Há uns vinte anos, esta palavra era considerada um palavrão (palavra obscena). Hoje é relativamente aceita: pode-se falar "bunda" entre pessoas de mesmo nível social, mesmo que não sejam íntimas. A variação "bumbum" é mais tolerada, devido à evidente infantilização do falar. O sinônimo educado para "bunda" e "bumbum" é nádegas. Pode-se falar "traseiro" também.
Vamos aos fatos da nossa cultura:
1) Dizem que os americanos são admiradores de seios (peitos, no popular) grandes. Parece que os italianos também, ou não?
Já os brasileiros são tidos como admiradores de bundas grandes. Isto é uma herança dos portugueses, que mais que admiradores, fica(va)m até hipnotizados.
2) Uns poucos doentes sabem que "bundo" é a denominação de uma etnia africana, das muitas que para cá vieram escravizadas. Esta etnia se caracteriza(va) por ter as nádegas muito, muito avantajadas. Muito mesmo!
3) Os portugueses ao comprar escravas, preferiam as bundas (mulheres da etnia bundo). No mercado de escravos e escravas, ao propor um negócio eles exclamavam: "Eu quero aquela bunda"! Nossa, como eles estavam sendo sinceros.
4) Diferentemente dos ingleses que não se misturavam com negros e habitantes locais (isto até hoje), os portugueses se miscigenaram fortemente com os negros e os índios aqui no Brasil, gerando esta raça de coração grande e que aceita a todos sem preconceitos.
5) Na verdade, como somos humanos, temos um certo preconceito sim, mas que não termina em violência, agressões, segregação e coisas do tipo. No máximo, fazemos piadas. As minorias precisam ter uma grande dose de paciência para agüentar a gozação. Mas é só isso.
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